sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A super secreta Nave Espacial X-37B

A misteriosa Nave Espacial X-37B do exército americano pousou na Terra esta semana. Depois de permanecer 22 meses em órbita, informaram as autoridades na passada Terça Feira 14 de Novembro de 2014, a missão da nave é altamente secreta.

O veículo espacial não tripulado X-37B regressa à Terra depois do seu lançamento a 11 de Dezembro de 2012, numa missão que as autoridades oficiais dizem ser "altamente secreta".
Os preparativos para a terceira aterragem do X-37B foram realizados na base Vandenberg da Força Aérea americana, na Califórnia. As missões futuras visam estender as capacidades técnicas do veículo, bem como a duração da sua permanência em órbita.
Analistas afirmam que o X-37B poderia ser uma plataforma para espionagem, utilizado inclusive para "bisbilhotar" satélites de outros países.
Segundo a Força Aérea, o X-37B é capaz de testar tecnologias para naves espaciais reutilizáveis e conduzir experiências não especificadas, que podem ser estudadas na Terra.
Fabricado pela gigante aeroespacial americana Boeing, o X-37B pesa 5 toneladas e têm 8,8 metros de comprimento, com uma envergadura de cerca de 4,5 metros.
Viajando a uma velocidade 25 vezes mais rápida que a do som, o veículo é lançado ao espaço a bordo de um foguete Atlas, e, concluindo a sua missão, regressa da sua órbita como um avião.

Resta saber para que fins específicos serve a tecnologia do X-37B, esperemos que seja desclassificado...

domingo, 28 de setembro de 2014

A Teoria da Terra em Expansão

Em 1950, um barco de investigação de "Lamont-Doherty Earth Observatory" da Universidade de Columbia, realizou um estudo em alto mar do fundo do oceano Atlântico e descobriu uma enorme cadeia montanhosa submersa à qual chamaram "Dorsal Meso Atlântica". Mais tarde descobriu-se que cada oceano contém partes do mesmo sistema de dorsais oceânicas interligadas.
Um exame minucioso da "Dorsal Meso Atlântica" e outras dorsais oceânicas, revela que estas se formaram devido a fissuras na crosta terrestre, as quais permitem que o magma saia à superfície e se solidifique para formar a nova crosta terrestre.
De facto as amostras da base da crosta colhidas a cada lado das dorsais, mostraram que esta é relativamente nova.
Pouco depois Wegener introduziu a teoria da Deriva Continental, muita gente tentou compor os continentes. Algumas "peças" (como a América do Sul e África) eram de um encaixe óbvio, mas outros continentes não encaixavam entre si devido à crença de que um vasto oceano existia entre os continentes.
Sam Carey, um Australiano que se atreveu a resolver o puzzle sem contar com o oceano, constatou que os continentes encaixavam perfeitamente entre si. Isto foi na década de 1930, num momento em que a teoria de Wegener ainda estava a ser ridicularizada. A solução de Carey só funcionava se o planeta Terra fosse uma fracção do seu tamanho actual, o qual funcionou perfeitamente.
Existem provas sólidas de que os oceanos são relativamente recentes no planeta Terra, todos os leitos marinhos são geologicamente recentes.
Os continentes actuais, como por exemplo a Austrália, formaram-se há 4,3 mil milhões de anos, ao contrário o leito marinho geologicamente mais antigo formou-se há 180 milhões de anos.
O modelo das placas tectónicas assume que isto acontece porque a crosta terrestre mais antiga teria sido subduzida. Para que esta suposição seja correcta, uma superfície equivalente ao oceano Pacífico teria que ser subduzida para baixo do continente Americano e isto desde o período Jurássico.
Simplesmente não vemos esse tipo de subdução a ocorrer em qualquer parte do planeta na actualidade.



 Os biólogos ao analizar plantas e animais fossilizados para determinar em que continente ou oceano habitavam, concluíram que tal só poderia ter acontecido se a Terra estivesse em expansão.
Carey sugeriu que se realizasse uma experiência para medir a expansão da Terra, e, em 1986 levou-se a cabo tal experiência.
Um par de receptores [A & B] foram colocados em lugares diferentes do planeta, cada um direccionado para o mesmo quasar e captando as suas emissões de rádio. Os quasares são fontes de ondas de rádio que servem como um farol universal.


Devido à curvatura da Terra, o Lugar [A] ao estar um pouco mais perto do sinal do quasar, receberia este primeiro, usando o tempo de retardo e um pouco de geometria, pode-se determinar a diferença entre as duas estações [A & B] e o quasar, se pegarmos nas duas medições num momento posterior, quando os dois receptores estão orientados para o quasar, se o receptor [B] se aproximar do quasar, o tempo de resposta entre eles será menor.
Sabemos que a distância entre os dois receptores [A & B] não mudou, a sua aparente mudança da distância desde o quasar [C], deve atribuir-se ao facto que a curvatura da Terra diminuiu devido à expansão. Durante um período de dez anos os resultados da experiência mostraram uma expansão de creca de 2cm/ano, enquanto que a separação real da superfície [A & B] manteve-se constante. Isto pode parecer pequeno, mas o volume é enorme.
Os pequenos modelos da Terra, indicam que uma reconstrução do super continente Pangea sobre um planeta que representava entre 55% a 60% do raio da Terra actual, pode acontecer ao ajustar de forma coerente os continentes.
Não se pode ignorar estes factos.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O Mistério da Ilha de Páscoa

Descoberta no Domingo de Páscoa de 1722, situada a 3.250 km. a Ocidente das costas do Chile, faz parte integrante do território deste país.
Os seus primeiros habitantes chegaram à ilha aproximadamente em 450 d.C., vindos das ilhas da Polinésia.
Durante 1000 anos esculpiram na rocha, cerca da cratera de um dos seus vulcões, aproximadamente 900 esculturas que ao que parece, foram construídas em honra aos seus chefes mortos.



Do sítio onde foram esculpidas até à sua localização actual existe uma distância considerável e se consideramos que na ilha não existem rastros da forma como foram transportadas, surge uma pergunta, como chegaram até à sua localização final?
A incógnita foi esclarecida em 1956 por Thor Heyerdhal, um explorador Norueguês, ao encontrar vestígios de madeira queimada, o qual demonstrava a existência de frondosos bosques, os mesmos que foram cortados para labores agrícolas e transporte em trenós das estátuas.
A técnica de abate e queima dizimou o bosque causando uma seca prolongada e rigorosa, cuja erosão dos terrenos foi de tal forma grave que a madeira tornou-se escassa a tal ponto que, um povo de origem navegante ficou isolado por falta do material que lhe permitia construir o seu meio de transporte.


A ilha da Páscoa, de nome indígena Rapa Nui, é um dos lugares mais remotos do planeta, localizada a 3.700 km. da costa americana, no seu interior guarda-se um dos mistérios mais assombrosos do mundo, as grandes estátuas chamadas Moai.
Feitos de rocha vulcânica, os Moai, de que se conhecem cerca de 900, têm uma altura média de 5 metros e 14 toneladas de peso, tendo o maior deles cerca de 80 toneladas.
A sua função devia ser ritual, podendo representar antepassados importantes. Construídos por volta dos Séc. XII ao XVII, eram colocados, alguns deles, sobre plataformas chamadas Ahu. Os Ahu eram constituídos por um muro traseiro reforçado, outro dianteiro de retenção e uma rampa. A estátua com o seu Pukao (chapéu), era apoiada sobre uma laje de pedra e um recheio de escombros. No interior do Ahu podia haver uma câmara funerária.


A construção de um Moai era bastante simples, primeiro era delineado na rocha, depois era talhado deixando uma quilha nas suas costas que o mantinha unido à rocha. Acabando o trabalho, partiam a quilha e deixavam-no deslizar pela encosta abaixo até chegar a um fosso onde o finalizavam talhando as suas costas.
Mas o grande mistério é como puderam ser transportadas estas imensas estátuas desde o lugar onde foram talhadas, a pedreira de Rano Raraku, até às suas posições finais junto à costa, sem ajuda de animais de carga ou tecnologia.
O investigador Thor Heyerdahl acredita que o Moai era transportado sobre um trenó que deslizava graças a lubrificantes vegetais.
Mulloy sugeriu que dois grandes postes unidos em "V" e um trenó curvo, moviam a  estátua graças ao balancear da mesma.
Pavel diz que puderam ter sido movidos na vertical, balanceando a estátua e arrastando para a frente. Um trenó de troncos sobre rolos de madeira é a hipótese sugerida por Love. Finalmente Van Tilburg sugeriu que as estátuas eram deitadas num trenó que avançaria sobre troncos de árvores.
Provavelmente este mistério, como o do fim da cultura da Ilha da Páscoa, nunca nos será revelado. 

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

As Pirâmides Chinesas

No fim da II Guerra Mundial, o piloto da U.S.A. James Gaussman realizava uma missão de abastecimento às forças do exército Chinês, mas o motor do seu aparelho começou a ter problemas mecânicos que o fizeram regressar à sua base em Assam (Norte da Índia). Para maior segurança e depois de corrigir a sua rota, o avião de James Gaussman fez a viagem de regresso a baixa altitude.
Depois de passar sobre a cidade de Xi`an e com rumo a Sudoeste, apareceu à sua frente uma gigantesca pirâmide.
Gaussman assombrado, fez várias passagens sobre a pirâmide e tirou várias fotografias, que junto a um relatório detalhado, foi entregue aos seus superiores da base aérea de Assam. Este incidente ficou esquecido nos arquivos da Força Aérea Americana.
Mas este não era o primeiro incidente, desta categoria, que acontecia a pilotos sobre o espaço aéreo Chinês, nem o último.
Em Março de 1947, finalizada a II Guerra Mundial, o diário New York Times fazia referência a uma observação feita pelo coronel Maurice Sheehan desde o seu avião, no qual chegou a sobrevoar uma gigantesca pirâmide que teria aproximadamente 300 metros de altura, tendo cada um dos seus lados 450 metros. Já em 1994, o investigador alemão Hartwig Hausdorf, conseguiu fotografar e filmar várias destas construções nas proximidades de Xi`an, numa autêntica operação de audácia, dado que toda a área que percorreu era de acesso restrito a estrangeiros e até aos próprios habitantes da zona.
Graças à sua valentia e coragem, hoje dispomos do documento gráfico mais importante de todos os tempos sobre a existência de construções piramidais na China.
Apesar de toda a negação do governo Chinês a que se investigue a presença destas pirâmides, existe documentação histórica suficiente que nos leva à possibilidade de que algumas destas construções fossem realizadas durante o século III a.C., mais concretamente durante o período do reinado de Shi Huang-Ti, da dinastia Qin (259-210 a.C.)
De este personagem lendário, apelidado de o "Imperador Amarelo", têm-se escrito todo o tipo de histórias e fantasias. Mas o que sim está certo, é que durante o seu reinado, iniciado à idade de 13 anos, foram realizadas as maiores e mais importantes construções da história chinesa.
A ele devemos a construção de parte da grande muralha da china e do exército de terracota desenterrado junto ao seu mausoléu. Mas uma das suas mais espectaculares construções, foi a que descreve o historiador chinês Sseuma Ts`ien (135-85 a.C.), nela empregou cerca de 700.000 trabalhadores na construção de uma grande pirâmide, no monte Lishan, cerca do mausoléu donde foi descoberto o exército de terracota.
Debaixo da pirâmide existem centenas de metros de galerias e passagens, repletas dos mais incríveis tesouros que rodeavam a câmara funerária do imperador. Ordenou posteriormente cobrir toda a construção com terra e plantar vegetação sobre ela para poder camuflar a sua forma como se fosse uma elevação natural do terreno.
A princípio dos anos 80, uma expedição Inglesa entrou furtivamente na zona de Xi`an, restringida pelo governo chinês, com o objectivo de estudar e realizar análises às pirâmides.
Recolheram amostras de solo e descobriram uma entrada tapada por um enorme bloco de pedra coberto de terra e pasto, mas, o achado mais surpreendente aconteceu numa escavação realizada num dos lados da pirâmide, encontraram um antigo punhal coberto de ferrugem. O punhal foi analisado no Museu de Londres, chegando à conclusão que o antigo objecto teria uma antiguidade de pelo menos 8000 anos.

Em 1990, uma expedição que procurava fósseis de dinossauros numa zona perto de uma pirâmide, encontraram um antigo cofre, muito deteriorado pelo passar dos séculos, no seu interior encontraram uma tela que envolvia um objecto metálico, era uma espécie de ceptro finamente trabalhado, e ainda que parecendo muito antigo, a ferrugem que o cobria era muito pouca.
Ao analisar o ceptro, chegaram à conclusão de que teria entre 8.000 a 10.000 anos de antiguidade. Não se pôde identificar o metal de que estava forjado o ceptro. Tinham dado com um material desconhecido pela ciência moderna.

A princípios do ano 2000, o governo chinês finalmente reconheceu a existência de umas 400 pirâmides na região de Shanxi, ao Norte de Xi`an, estavam bastante deterioradas pela falta de manutenção e preservação.
Estima-se que a grande maioria das 400 edificações de Shanxi, foram construídas durante a dinastia do Imperador Qin Shi Huang (260-210 a.C.), com o propósito de acomodar perto da sua tumba os restos mortais dos membros da corte imperial chinesa, para o acompanharem no seu descanso eterno.
Como ainda hoje em dia não se pode estudar rigorosamente as pirâmides chinesas, estas continuam a ser um grande mistério para a ciência moderna.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

A cidade subterrânea de DERINKUYU - Turquia

Em 1963 um habitante de Derinkuyu (na região da Capadócia, Turquia), ao derrubar uma parede de sua casa, numa caverna, descobriu assombrado que por trás da mesma se encontrava um misterioso quarto que nunca tinha visto antes, este quarto levou a outro e este a outro e a outro.
Por casualidade tinha descoberto a cidade subterrânea de Derinkuyu.
Os arqueólogos começaram a estudar esta fascinante cidade subterrânea abandonada, conseguiram chegar aos quarenta metros de profundidade, mas acredita-se que possa ter uma profundidade de até 85 metros.
Até aos dias de hoje, descobriram-se 20 níveis subterrâneos, só se podem visitar os oito níveis superiores, os restantes estão parcialmente obstruídos ou reservado a arqueólogos e antropólogos que estudam Derinkuyu.
Um detalhe interessante é que Derinkuyu foi sofrendo dramáticas alterações ao largo da sua história, sobretudo na era Bizantina, na qual se colocaram umas grandes portas de pedra para fechar a cidade desde dentro e assim impedir o acesso desde o exterior, o que indica o conhecimento da cidade por parte de perseguidores e possíveis invasores.
Surpreendentemente, graças às suas fontes de água e depósitos internos de víveres, a cidade podia albergar cerca de 3.000 pessoas, mas, em caso de emergência podia ser ocupada por cerca de 50.000 pessoas. A cidade foi utilizada como refúgio por milhares de pessoas que viviam no sub-solo para se protegerem das frequentes invasões que sofreu a Capadócia nas diversas épocas da sua ocupação, e também pelos primeiros cristãos,
Os inimigos conscientes do perigo que havia de se introduzirem no interior da cidade, tentavam que a povoação saísse à superfície envenenando os abastecimentos de água.
O seu interior é assombroso, as galerias subterrâneas de Derinkuyu, nas que há espaço para pelo menos 10.000 pessoas, podiam bloquear-se em três pontos estratégicos, movendo portas circulares de pedra. Estas pesadas rochas que fechavam o túnel, impediam a entrada dos inimigos. Tinham de 1 a 1,5 metros de altura e uns 50 cm. de espessura, com um peso de até 500 Kg., além disso Derinkuyu possui um túnel com quase 8 Km. de comprimento que conduz a outra cidade subterrânea da Capadócia, Kaymakli.
Nos níveis recuperados localizaram-se estábulos, salas, uma igreja (em forma de cruz, com 20x9 metros, com um tecto de mais de três metros de altura), cozinhas (ainda enegrecidas pelo fumo), prensas para o vinho e para o azeite, adegas, lojas de alimentação, uma escola, numerosas habitações e inclusive um bar.
A cidade beneficiava da existência de um rio subterrâneo, tinha poços de água e um magnífico sistema de ventilação que assombra os engenheiros da actualidade, pela sua complexidade.
Investigadores notaram que algumas das zonas mais antigas eram mais altas que as modernas, como se tivessem sido feitas para pessoas de maior estatura. Acredita-se que estas cidades remontam ao período Paleolítico e que aproximadamente há 12.000 anos a Turquia sofreu uma breve Era Glaciar, que durou aproximadamente 500 anos, obrigando os habitantes desta região, mais altos do que nós, a refugiar-se do frio e da neve do exterior, escavando estas cidades onde a temperatura se mantinha constante.
Alguns autores e investigadores defendem que teriam existido civilizações avançadas, muito antes da Mesopotâmia e do Egipto e que desapareceram após a chegada da última glaciação. 
Será então Derinkuyu um vestígio de alguma dessas civilizações pré-históricas?
As investigações arqueológicas provaram que as habitações haviam sido escavadas de tal modo que nenhuma delas tinha comunicação com a de outras famílias.
Iniciava-se a escavação das chaminés de ventilação, com uma profundidade de aproximadamente 70 ou 80 metros, a seguir escavavam as galerias laterais que constituíam as ruas da cidade. Os poços escavavam-se até que surgisse água e utilizavam as chaminés de ventilação para retirar os escombros por meio de roldanas.
A razão principal que fez possível a escavação de Derinkuyu e outras cidades subterrâneas da Capadócia foi a "suave" pedra vulcânica, uma mistura de cinzas e barro resultado da erupção de dois vulcões.
Apesar de serem muito estudadas, estas cidades subterrâneas estão envoltas em muitos mistérios, que com o tempo espero serem desvendados.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Os "WANDJINA" - Os deuses extraterrestres dos aborígenes Australianos

     Em 1938, o Dr. Andreas Lommel, membro do Instituto Frobenius, viveu durante vários meses na parte Noroeste da Austrália, na região de Kimberley, com uma tribo aborígene chamada Unambal, uma cultura que existe, segundo a história oficial, à pelo menos 60.000 anos.
      Durante este período, Lommel observou e fotografou a vida quotidiana destes caçadores recolectores ainda na idade da pedra. No entanto o que mais captou a atenção do investigador foi a descoberta de uma caverna, considerada sagrada para os aborígenes, na que estavam representados os enigmáticos Wandjina, pinturas rupestres de seres mitológicos associados à criação do mundo.
     Kimberley é o único lugar do mundo donde se representa a estes estranhos seres. Segundo os investigadores, estas pinturas rupestres são muito antigas, tanto como a cultura aborígene que as criou.
     Apesar da antiguidade da cultura tradicional Unambal, esta continua muito viva. A tradição Unambal requer que se repinte as imagens da tribo, com a finalidade de garantir a continuidade e não perder a memória.
     Seguindo o apropriado protocolo cultural, só os anciãos que cumpriram as leis se lhes permite volver a pintar os Wandjina, o que para estes homens é algo muito importante.
     As pinturas rupestres tiveram todo o tipo de interpretações, representação estilizada de seres humanos e inclusive corujas, até se chegar à teoria dos antigos astronautas, segundo a qual os Wandjina poderiam ser antigos viajantes não terrestres que teriam descido à terra na bruma dos tempos.
     Muitas pessoas acreditam que os extraterrestres tiveram um papel directo na criação do mundo, e as lendas aborígenes falam de acontecimentos verdadeiramente extraordinários. O que parece ser mais interessante é o estilo utilizado pelos aborígenes para representar a estes enigmáticos seres.
     Os pictogramas de aspecto natural em Kimberley, imediatamente fazem notar a semelhança com a imagem estereotipada de um extraterrestre, um "grey" para ser exacto.
     Precisamente por esta razão, são muitos os que se perguntam o porquê de os aborígenes terem pintado os Wandjina desta maneira. Porque têm a pele branca, se o artista quis representar a outro aborígene de pele escura? Porque os olhos sempre são pintados tão desproporcionais à cara e ao nariz? Porque todos estes seres não possuem boca?
     As imagens dos Wandjina são surpreendentes, mas o que é realmente fascinante é a tradição oral que se transmite de geração em geração.
     Os aborígenes vêm a terra como a grande serpente Ungut, a Via Láctea vê-se como outra serpente, chamada Wallaganda. Estas duas serpentes deram origem à criação, ao sonhar, a todas as criaturas que vivem na terra, incluindo os espíritos ancestrais dos povos indígenas e aos Wandjina que trouxeram a chuva e a fertilidade.
     Na mitologia aborígene diz-se que os Wandjina são os espíritos ou deuses que viveram durante o período da criação. Depois de terem sido criados, desceram à terra no "tempo dos sonhos" e deambularam por toda a região.
     Geralmente as figuras Wandjina que se têm encontrado estão conectadas com o céu pela maioria das tribos indígenas.
     Os aborígenes Australianos acreditam que há muito, muito tempo atrás a terra era mole e não tinha forma, as características da paisagem foram criadas como resultado da intervenção dos Wandjina. Foram eles que fizeram a chuva, os rios, os poços de água, construíram as montanhas e as planícies. Eles também fizeram os seres humanos, estes primeiros habitantes foram os Gyorn Gyorn, contam os aborígenes que os Gyorn Gyorn não tinham leis e Wallungunder, o grande chefe dos deuses Wandjina, viu que podia fazer ainda muito por esta gente pelo que regressou à Via Láctea e trouxe muitos outros Wandjina para que o ajudassem a levar as leis ao povo Gyorn Gyorn.

   
     Os Wandjina caçaram, pescaram e ensinaram aos aborígenes como construir e utilizar certas armas, também lhes deram leis e cerimónias incluindo a escarificação da pele e a circuncisão do pénis.
     A mitologia do "tempo dos sonhos" diz que os Wandjina surgiram das nuvens e regressaram da mesma forma, os membros da tribo dizem que os Wandjina regressaram ao céu e que agora se podem ver à noite como luzes em movimento sobre a terra. Serão Ovnis?
     Histórias dos aborígenes do "tempo dos sonhos", a arte na pedra e as pinturas rupestres têm sido frequentemente consideradas mais mito do que realidade, no entanto, recentes descobertas arqueológicas têm confirmado a veracidade de algumas das histórias do "tempo dos Sonhos", por exemplo, aqueles que falavam de grandes mamíferos que em tempos caminharam sobre a terra, muitas vezes foram considerados relatos fantasiosos, mas descobrimentos de fósseis de animais pertencentes à mega-fauna, incluindo mamíferos gigantes, confirmaram que estas histórias eram relatos reais, que se passaram de geração em geração durante milhares de anos.



     Algo muito interessante e ao mesmo tempo polémico, são os objectos que se têm encontrado em certas localizações geográficas, que sugerem que a área já tinha sido habitada em 174.000 a.C.
     Isto contradiz a teoria de que os aborígenes Australianos tinham a sua origem em África, e que tinham viajado até à Austrália há pelo menos 60.000 anos. Outros investigadores têm sugerido que o Homo Sapiens realmente se tenha originado na Austrália.
     Porque é que os antigos aborígenes criariam os assim chamados mitos ou histórias fantasiosas, se isso significa tanto para eles e continua a ser parte muito importante da sua cultura até aos dias de hoje?
     Talvez algum dia consigamos descobrir as respostas a estas intrigantes perguntas...

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

3 HISTÓRIAS SURPREENDENTES DE ABDUÇÕES EXTRATERRESTRES

     Ao longo dos tempos têm-se registado ocorrências onde as pessoas de um momento para o outro se vêem numa situação nada cómoda e sob domínio de seres não Humanos, e que após hipnose profunda conseguem relatar com infinidade de pormenores o ocorrido, sendo estes relatos tão impressionantes que deixam boquiabertos os investigadores.
     Aqui abordaremos três dessas impressionantes histórias.


  • 1 - O rapto Waterway Allagash
    Um dos casos mais famosos de abdução extraterrestre é o rapto Waterway Allagash, que teve lugar no Maine (EUA), no ano de 1976.
     Os irmãos gémeos Jim e Jack Weiner e os seus amigos Chuck Rak e Charlie Foltz, durante uma viagem de pesca, decidiram ninguém sabe porquê, ir pescar à noite. Estavam nas suas canoas a navegar pelo lago, quando notaram um objecto estranho e muito brilhante no céu. O objecto começou a mudar de cor, mesmo diante dos seus olhos e um dos homens, fazendo bem ou não, pegou numa lanterna para sinalizar a sua posição. O ovni começou então a mover-se em direcção a eles.
   Assustados, começaram a remar freneticamente para a costa, mas o ovni alcançou-os facilmente e projectou um feixe de luz sobre eles.
  Os homens voltaram a casa, mas logo todos eles foram assombrados por terríveis pesadelos onde se viam serem objecto de experimentação por extraterrestres a bordo de uma nave espacial.
     Posteriormente, sob hipnose profunda foi determinado que os quatro homens tinham sido sequestrados por tempo indeterminado e submetidos a experiências humilhantes e invasivas, incluindo a extracção de sémen e outros fluídos corporais.
     Todos eles tiveram sessões de hipnose em separado, mas as suas histórias eram exactamente iguais e com pormenores incríveis. Foram capazes de desenhar imagens surpreendentemente precisas da sala onde os teriam examinado, dos extraterrestres e dos instrumentos utilizados por eles.
Também foram todos submetidos a um "detector de mentiras", verificando-se assim que eles diziam a verdade.



  • 2 - A abdução de Betty e Barney Hill
     No dia 19 de Setembro de 1961, Betty e Barney Hill, de New Hampshire, estavam a voltar para casa de uma viagem ao Canada, quando avistaram o que poderia ser um ovni bem iluminado e em forma de "charuto" no céu e que parecia estar a mover-se na sua direcção.
    Barney parou imediatamente o seu carro e olhando para o objecto voador através de binóculos, conseguiu distinguir várias figuras nas janelas da neve espacial que não se pareciam em nada aos humanos. Com medo, entrou no seu carro e começou a conduzir freneticamente, tentando fugir ao estranho objecto.
      Duas horas depois, os Hills, recuperaram a consciência e espantados, viram que estavam a cerca de 56 Km. do sítio onde tinham avistado o ovni. Sem memória do que teria acontecido nas ultimas duas horas das suas vidas.



     O vestido de Betty foi rasgado, os sapatos de Barney foram arranhados e descosidos e ambos os seus relógios pararam à mesma hora.
     A experiência incomodou profundamente o casal por vários anos, até que finalmente procuraram a ajuda psiquiátrica, para tentarem obter certas respostas.
    Foi durante as sessões de hipnose profunda, realizadas em separado, que as memórias vieram ao de cima, e que puderam descrever com detalhe o ocorrido.
     Foram sequestrados e levados a bordo de uma nave extraterrestre, sendo sujeitos a análises físicas por seres como os "greys".
     Hoje em dia existe uma placa histórica a lembrar este extranho incidente, na estrada onde os Hills tiveram a sua traumatizante experiência com seres extraterrestres.



  • 3 - A primeira abdução em São Paulo (Brasil), em 1931

     Em Julho de 2010, os pesquisadores do Grupo Ufológico do Guarujá (GUG), acompanhados pelo espanhol Sr. Villarubia Mauso, fizeram umas descobertas acerca de um caso que poderá ter sido uma antiga abdução, registada com riqueza de detalhes por aquela altura.
      O episódio ocorreu num Sábado do ano de 1931 e foi inicialmente investigado pelo jornalista e músico Cataldo Bove.
      O local do acontecimento seria a Rua Sampaio Peixoto no bairro do Cambuí  em Campinas (SP) e o seu protagonista que se chamava José Florêncio, relatou aos pesquisadores o ocorrido.
      José Florêncio, teria na altura 8 anos de idade, e, numa determinada tarde jogava À bola com os seus amigos e por volta das 17:00 horas teria ocorrido a estranha experiência. Conta José Florêncio que quando regressava a sua casa notou o aparecimento repentino de um ovni de cor de chumbo, que fazia um barulho semelhante ao motor de um frigorífico.
      O seu relato é detalhado e bastante interessante...


     Conta que, "logo que aquela coisa redonda veio na minha direcção, eu comecei a correr, quando dei por ela, o ovni já estava pairando a cerca de 1 metro de mim e a uns 60 cm. do solo. Dele desceu uma escadinha que tocou no chão, uma porta abriu-se e rapidamente um dos seres tocou.me no ombro e apanhou-me".
     Quando pôde perceber, Florêncio já estava dentro da nave onde havia um tripulante com um capacete, ele começou a gritar, mas não havia ninguém para o socorrer e ficou à mercê dos estranhos seres.
     Quanto à sua fisionomia e aparência, a testemunha disse que tinham por volta de 1,60 m. de altura, pele morena, olhos azuis e boca muito pequena. Seu rosto era "afiado" e os cabelos eram loiros.
     Disse ainda que os seres não tinham pelos nem bigode e que as suas roupas, luvas e capacetes, eram cintilantes e de tonalidade verde-oliva, apenas as suas botas eram pretas.
     Sobre a comunicação que manteve com os estranhos seres, José Florêncio afirmou que era incompreensível e que travou um diálogo à base de mímica. Dentro da nave Florêncio chorou muito e percebeu que a porta era travada com uma espécie de roda volante, como as portas que existem nos submarinos.
     Contou também, que o "chão" do veículo era em xadrês e feito de um metal "amarelinho" que brilhava muito, primeiramente foi conduzido à parte frontal do aparelho onde viu alguns componentes do que pareceu a sala de controle, então um dos seres tirou a sua máscara e levou-o para um lugar do veículo onde havia um painel, "aquilo não tinha volante, mas sim alavancas e muitas luzes, na frente do painel havia uma mulher, era ela que dirigia aquela coisa, ela também tirou o seu capacete e tocou-me no rosto com a mão, tentando acalmar-me".