sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Incidente de Tunguska

     Poucas pessoas sabem, mas já aconteceram e acontecem até aos dias de hoje fenómenos fantásticos no nosso planeta, os quais estão directamente ligados a visitantes de outros mundos, sendo que todos esses factos são encobertos por autoridades governamentais de vários países...

     Na manhã de 30 de Junho de 1908, o fazendeiro, Sr. Semionov, estava sentado na varanda de sua casa, no isolado posto comercial de Vanavara, Sibéria, 750 Km. a noroeste do lago Baikal.
     Eram apenas 7:15 da manhã, mas o dia já estava bem claro e decorria pacificamante, pois no Verão o Sol nasce bastante cedo nessa latitude setentrional.
     Próximo dali, o vizinho do Sr. Semionov, o Sr. Kossalopov, estava tranquilamente a fazer reparações de Verão numa janela de sua casa.
     Nenhum deles poderia fazer ideia do drama que estavam prestes a presenciar...

     Subitamente o Sr. Semionov alarmou-se ao ver, do lado Noroeste, uma enorme bola de fogo que cobria grande parte do céu. O fazendeiro contorceu-se de dor, pois o calor da bola de fogo parecia estar a "queimar" a sua camisa.
     O seu vizinho, o Sr. Kossalopov largou subitamente o alicate que estivera a usar e levou as mãos às orelhas, que pareciam estar em brasa, depois olhou para cima, para o telhado de sua casa, com medo que estivesse a arder.
     Alguns segundos depois, a enorme bola de fogo, de um azul brilhante, arrastando uma coluna de detritos atrás de si, explodiu a cerca de 65 Km. mais adiante, com tal força que derrubou quase imediatamente o Sr. Semionov da sua varanda, deixando-o inconsciente por alguns segundos, recuperando-se, ele pôde sentir tremores de terra que sacudiram a casa toda, inclusive, arrancando a porta do celeiro e partindo vidros de várias janelas.
     Na casa do Sr. Kossalopov, caíram partes de paredes e do tecto e ruídos de trovão enchiam o ar...

     A grande bola de fogo Siberiana de 1908, foi um acontecimento tão excepcional que provocou uma controvérsia que dura até os dias de hoje. As explicações dadas para o facto atingem o domínio do bizarro, incluindo a hipótese extraordinária de ter sido causada, por nada menos, que a aterragem forçada de uma nave espacial nuclear, talvez mesmo de origem extraterrestre.
     A área onde caiu o objecto, o Vale do rio Tunguska, era naquela época, uma região escassamente habitada, povoada por uma tribo nómada, os Tunguses, que eram um povo de origem mongólico que tinham como principal actividade a criação de renas.
     Próximo ao centro da queda, ao Norte de Vanavara, inúmeros Tunguses foram atirados ao ar, pela violência da explosão, e ao redor deles, a floresta começou a arder. Ao inspeccionar cautelosamente o local da explosão, os atordoados Tunguses encontraram terríveis cenas de devastação. Árvores haviam sido derrubadas como palitos de fosforo, numa área de 30 Km. em redor, o intenso calor fundira objectos metálicos, destruíra depósitos e queimara muitas renas, matando-as.
     Nenhum animal dessa área sobreviveu, mas, milagrosamente nenhum ser humano foi morto. Houve também relatos de pessoas que tinham visto, após a explosão, uma misteriosa chuva negra. 
       Os efeitos da explosão de Tunguska foram ouvidos e sentidos em cerca de 1.000 Km. em seu redor, testemunhas do distrito de Kansk, a 600 Km. dali, disseram que alguns pescadores foram atirados borda fora e cavalos foram derrubados por ondas de impacto, enquanto as casas tremiam e objectos caíam das prateleiras.



        O maquinista do comboio expresso Transiberiano, parou de emergência a composição com receio de um descarrilamento, quando os vagões e a locomotiva começaram a tremer.
      Ondas sísmicas, como as de um enorme terramoto, foram registada em toda a Europa, assim como perturbações do Campo Magnético da Terra. Os cientistas notaram que ondas de choque atmosférico da explosão, circularam a Terra duas vezes. Outros efeitos foram notados pelo mundo inteiro, mas a sua causa permaneceu desconhecida por muito tempo, pois as notícias sobre a bola de fogo e a explosão foram pouco difundidas e ficaram "esquecidas" durante muitos anos.
       Os mistérios dessa surpreendente manifestação poderiam ter sido solucionados se os cientistas tivessem chegado ao local imediatamente, mas a instabilidade da situação política da Rússia manteve-os concentrados em outros assuntos de maior urgência.
       A primeira expedição foi chefiada por Leonid Kulik, do instituto meteorológico Russo e só chegou à região treze anos depois. A expedição esperava encontrar uma cratera de meteorito, mas misteriosamente, não encontraram nada. Descobriram que as árvores foram danificadas de cima para baixo, e além disso, que as mais próximas do local do impacto, ainda estavam em pé, embora descascadas e desgalhadas. As mais afastadas estavam achatadas e apontavam em direcção contrária à da explosão. Kulik e os colegas, apesar da busca minuciosa, não encontraram nenhum fragmento de meteorito.
      Se o objecto de Tunguska fosse um asteróide ou meteorito, composto maioritariamente de ferro e rocha, era normal que restasse algum vestígio.
         Das duas uma, ou os fragmentos existem e não foram encontrados pelas seguidas expedições científicas, ou então o objecto que veio pulverizou-se completamente na explosão.


         
          Presentemente o Governo Regional de Evenkia, divulgado por jornais online, diz que os exploradores da fundação "Fenómeno Espacial de Tunguska", acreditam terem encontrado elementos de um artefacto técnico de origem extraterrestre.
           A explosão em Tunguska, deu origem a um dos grandes enigmas do século passado e que ainda hoje, suscita discussões apaixonadas entre cientistas. A versão mais difundida diz que a terra foi atingida por um asteróide ou um fragmento de cometa. No entanto mais de 30 hipóteses e teorias foram levantadas sobre o fenómeno de Tunguska.
            As mais exóticas falam de um meteorito feito de anti-matéria, de um pequeno buraco negro que teria atravessado a Terra ou a mais plausível para mim, a queda de uma nave extraterrestre.
           

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