sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O mito do Leite

     O mito do leite espalhou-se pelo mundo baseado na crença de que é rico em proteínas e cálcio, sendo assim essencial para a saúde dos ossos e bem estar geral.
     Mas estudos realizados, mostram que são mais os malefícios e efeitos nefastos à saúde humana, do que propriamente os benefícios. O corpo humano tem muita dificuldade em absorver o cálcio do leite de vaca, e que ao contrario do que se pensa, pode aumentar a perda de cálcio nos ossos.
     O leite de vaca aumenta a acidez do corpo humano o qual desencadeia uma correcção biológica natural, como o cálcio é um excelente neutralizador de acidez e o maior armazém de cálcio é exactamente o esqueleto, o cálcio que devia manter os nossos ossos fortes e saudáveis, vai ser usado para neutralizar a acidez provocada pelo consumo de leite. Uma vez usado o cálcio é expelido pela urina causando um efeito muito contrário ao que defende muita gente e as indústrias de lacticínios.


     O leite de vaca não é apropriado para os humanos, e sim para bezerros. Ao contrário dos humanos, todos os mamíferos deixam de beber leite após o período de amamentação, que é variável dependendo da espécie. Além disso cada espécie de mamífero desenvolve o seu próprio leite, que se adecua às necessidades de cada organismo.
     Outro facto é que o leite de vaca têm três vezes mais proteínas que o leite humano, o que acaba por provocar distúrbios metabolicos nos seres humanos, que o consomem amplamente sem saberem que afinal não é tão saudável como pensam.
     Se calhar perceba-mos agora porque os países com baixo consumo de leite tenham os menores índices de Osteoporose e demais doenças associadas aos ossos.
     Os nossos antepassados do Paleolítico apesar de não beberem leite após o período de amamentação, tinham uma densidade óssea igual ou superior à de actuais adultos saudáveis e activos.
     O ser humano pode obter quantidades de cálcio adequadas, incluindo na sua alimentação quantidade de vegetais variados. Além disso, um estudo epidemológico de 12 anos de duração, realizado pela Universidade de Harvard, com mais de 77 mil mulheres, demonstrou que a ingestão de dois ou mais copos de leite por dia, estava associado a uma maior incidência de fracturas nestas mulheres.
     Pelo contrário, o consumo elevado e regular de vegetais, além de todos os benefícios já conhecidos pelo público, está associado a uma maior densidade óssea e menos incidências de fracturas.
     Actualmente as vacas usadas na produção leiteira vivem em média 6 anos, antigamente viviam cerca de 20. Para que a produção se mantenha contínua, emprenham as vacas continuamente por inseminação artificial, passando assim para o leite hormonas a um nível 33 vezes superior ao normal. Também para prevenção de doenças, tais como a "mastite", administram às vacas antibióticos, esses antibióticos passam para o leite, o que com o tempo pode criar uma resistência do nosso organismo aos mesmos.
     Não quero dizer com isto que devam parar de beber leite...
     Quero sim, que tirem as vossas conclusões e pensem no assunto.

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